Embora o ser humano utilize instrumentos de pesagem há muito tempo (remontam ao antigo Egito - 2000 AC – imagens de pesagem de cereais ainda hoje, mais de 4000 anos depois, é possível perceber que boa parte das empresas no Brasil deixa de explorar adequadamente a tecnologia de pesagem disponível para, através das balanças, aumentar a eficiência de seus processos, reduzir perdas, melhorar a produtividade, diminuir custos, melhorar o controle de produção, etc.
É comum ao visitarmos empresas, perceber balanças mal instaladas, fora de nível, funcionando em locais onde há vibração ou correntes de ar todos fatores que podem alterar o resultado das pesagens. Ou, ainda, balanças não calibradas ou mal calibradas, falta de Peso Padrão adequado para fazer a calibração e ajustes adequadas na(s) Balanças, etc.
Finalmente, é surpreendente encontrar uma quantidade grande de balanças cujos modelos não foram homologados pelo Inmetro. Balanças, portanto, clandestinas. Produzidas, na maior parte das vezes por empresas não qualificadas nem estruturadas para fabricar balanças. Logo, não autorizadas a fazê-lo. É algo parecido como possuir um automóvel que não pode ser lacrado pelo Detran, ou seja, sujeita o proprietário as sanções previstas em lei.
Quem autua uma empresa que trabalha com uma balança de modelo não homologado pelo Inmetro é o IPEN. Instituto Nacional de Pesos e Medidas que fiscaliza as empresas usuárias de balanças, ou com balanças embutidas, bombas de combustível, enfim organizações varejistas ou industriais que façam transações comerciais com seus produtos medidos em peso, volume (litros, etc)
Contudo, para um modelo ser homologado não basta apenas atender uma mera formalidade burocrática. Trata-se de cumprir um (longo) processo junto ao Inmetro que vai desde a apresentação de um projeto do equipamento que cumpra as regras e regulamentos da entidade e responda aos testes técnicos do equipamento, efetuados nos laboratórios especializados do INMETRO instituição federal responsável pela metrologia legal do país e a quem se subordinam todas as organizações industriais legitimamente credenciadas a operar em nosso país, seja nacional, seja internacionalmente.
Acompanhem novos posts sobre o tema...
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